sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Produção Cinematográfica



Produção cinematográfica

É o processo de fazer um filme, de uma ideia inicial de história ou escrita do roteiro, filmagem, edição e finalmente distribuição para um público. Tipicamente isso envolve um grande número de pessoas e o processo pode demorar de meses a anos para ser completado. Uma produção cinematográfica pode ocorrer em qualquer lugar do mundo, com grandes diferenças de contexto econômico, social e político, usando uma variedade de tecnologias e técnicas.
Produção de cinema requer muito planeamento e organização. Deve-se fazer um roteiro de tudo o que será necessário no set, desde alimentação até os equipamentos de iluminação e maquinaria.
Entre os processos necessários para criação de um filme estão: criação do roteiro, storyboardes,com desenhos de todas as cenas para facilitar na preparação do set, planejamento, equipe técnica, elenco, preparação do set, cenários, captação das imagens internas e externas, filmagem, trilha sonora, edição, pós-produção, promoção e distribuição, além de muitos outros.

Falar sobre Decupagem

Decupagem

Em cinema e audiovisual, decupagem é o planejamento da filmagem, a divisão de uma cena em planos e a previsão de como estes planos vão se ligar uns aos outros através de cortes.

 

Decupagem como roteiro técnico

o termo decupagem começou a ser usado em cinema na década de 1910, com a padronização da realização dos filmes, e designava a princípio um instrumento de trabalho, o "roteiro decupado" ou "roteiro técnico", último estágio do planejamento do filme, em que todas as indicações técnicas (posição e movimento de câmara, lente a ser utilizada, personagens e partes do cenário que estão em quadro, etc.) eram colocadas no papel para organizar e facilitar o trabalho da equipe.

Decupagem como forma do filme

Considerando o filme como uma série de fatias de espaço (o enquadramento de cada plano, fixo ou em movimento) e de fatias de tempo (a duração de cada plano), Burch constrói um significado cumulativo para sua noção de decupagem: (a) a planificação por escrito de cada cena do filme, com indicações técnicas detalhadas; (b) o conjunto de escolhas feitas pelo realizador quando da filmagem, envolvendo planos e possíveis cortes; (c) "a feitura mais íntima da obra acabada, resultante da convergência de uma decupagem no espaço e de uma decupagem no tempo".
Ou seja: a decupagem de um filme, ou de cada cena de um filme, é um processo que começa na planificação, se concretiza na filmagem e assume sua forma definitiva na montagem.
Segundo Burch, nos anos 1950-1960, a noção de decupagem, com estes três sentidos sobrepostos, só existia em francês. O cineasta norte-americano, por exemplo, era obrigado a pensar em marcação (set-up) e montagem (cutting), como dois processos separados. "Se nunca lhe vem ao espírito que essas duas operações participam de um único e mesmo conceito, é talvez porque lhe falte uma palavra para o designar. E, se os progressos formais mais importantes dos últimos quinze anos foram executados na França, é talvez um pouco por uma questão de vocabulário."


A Hitória do cinema no Brasil

Introdução 

Ao contrário do que aconteceu na Europa e nos Estados Unidos, o cinema brasileiro demorou para se desenvolver no século XX. Somente na década de 1930 que surgiram as primeiras empresas cinematográficas, produtoras de filmes do gênero chanchada.
 
História e fases do cinema brasileiro 

O grande salto de desenvolvimento do cinema nacional ocorreu somente na década de 1960. Com o conhecido “Cinema Novo”, vários filmes ganharam destaque nos cenários nacional e internacional. Podemos dizer que o marco inicial desta época de prosperidade cinematográfica nacional foi o lançamento do filme “O Pagador de Promessas”, escrito e dirigido por Anselmo Duarte. Foi o primeiro filme nacional a ser premiado com a Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes.

Com o lema “ uma câmara na mão e uma idéia na cabeça”, outros diretos impulsionam o Cinema Novo. Os filmes deste período começam a retratar a vida real, mostrando a pobreza, a miséria e os problemas sociais, dentro de uma perspectiva crítica, contestadora e cultural. Neste contexto, aparecerem filmes como “ Deus e o diabo na terra do Sol” e “Terra em transe”, ambos do diretor Glauber Rocha. Outro cineasta que também merece destaque neste período é Carlos Diegues, autor de Ganga Zumba.

As décadas de 1970 e 1980 representam um período de crise para o cinema nacional. A crítica e os grandes problemas nacionais saem de cena para dar espaço para filmes de consumo fácil, com temáticas simples e de caráter sexual, muitas vezes de mau gosto. É a época da pornochanchada. A qualidade é deixada de lado, e os cineastas, muitos deles sem representatividade no cenário nacional, começam a produzir em larga escala.

Mesmo neste período, alguns cineastas resistem a onda e procuram produzir filmes inteligentes e bem elaborados. Podemos destacar os seguintes filmes neste contexto: “Aleluia Gretchen” de Sílvio Back; “Vai trabalhar vagabundo” de Hugo Carvana e “Dona Flor e seus dois maridos” de Bruno Barreto.

A década de 1990 é marcada pela diversidade de temas e enfoques. O filme passa ser um produto rentável e a "indústria cinematográfica" ganha impulso em busca de grandes bilheterias e altos lucros. Neste sentido, as produções brasileiras procuram atender públicos diversos. Comédias, dramas, política e filmes de caráter policial são produzidos em território nacional. Com políticas de incentivo e empresas patrocinadoras, o Brasil começa a produzir filmes que mobilizam grande número de espectadores.

Curiosidades do cinema brasileiro:
- Em 1973, o Brasil criou o Festival de Gramado, realizado anualmente na cidade de mesmo nome, na Serra Gaúcha. O troféu, conhecido como “kikito” é uma figura risonha, esculpida em bronze.
- Até 2009, nenhum filme brasileiro havia ganhado o Oscar de melhor filme estrangeiro.
- No dia 05 de novembro comemora-se o Dia do Cinema Brasileiro.

Precursores do Cinema Novo

Ainda nos anos 50, por influência do Neo-realismo italiano, surge no Rio um profundo questionamento às tentativas de transplantar Hollywood para o Brasil. Alex Viany realiza "Agulha no palheiro" (1953) e Nelson Pereira dos Santos filma "Rio, 40 graus" (1955), ambos com baixo orçamento, temática popular e busca de um realismo brasileiro. O filme de Nelson termina proibido pela censura, desencadeando uma campanha de estudantes e intelectuais pela sua liberação.
Em São Paulo, Roberto Santos aplica os mesmos princípios na comédia de costumes "O grande momento" (1958). Como os anteriores, o filme tem problemas de distribuição e não atinge o grande público.
Em Salvador, "Bahia de todos os santos" (1960), de Trigueirinho Neto, e "Barravento" (1961), de Glauber Rocha, desencadeiam um novo ciclo regional, que atrai cineastas de outros estados em busca da temática nordestina: entre outros, "O pagador de promessas" (1962), de Anselmo Duarte, premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes, apesar de criticado pelos novos cineastas como um filme "tradicional".

Conquista do mercado

Nos anos 70, a palavra de ordem dos ex-cinemanovistas é "Mercado é cultura". Tratava-se de fazer com que os filmes brasileiros fossem vistos pelo público de cinema no Brasil. E, de certa forma, graças às produções da Embrafilme de um lado, às produções baratas da turma da pornochanchada de outro, aos filmes infantis dos Trapalhões de um terceiro, e ainda a um novo "star-system" gerado pela televisão, isso foi conseguido.
O mercado diminuiu: de 3200 cinemas em 1975 para 1400 em 1985; de 270 milhões de espectadores em 1975 para 90 milhões em 1985. Mas o Brasil produziu mais filmes: chegou a 100 em 1978 e a 103 em 1980. E a participação dos filmes brasileiros no mercado cresceu muito: de 14% dos ingressos vendidos em 1971 para 35% em 1982.
"Dona Flor e seus dois maridos" (1976), de Bruno Barreto, chega a 11 milhões de espectadores, mais do que qualquer filme estrangeiro. "A Dama do lotação" (1978), de Neville d'Almeida; "Lúcio Flávio, o passageiro da agonia" (1977), de Hector Babenco; "Eu te amo" (1981), de Arnaldo Jabor; "Xica da Silva" (1976), de Cacá Diegues; e mais 14 filmes dos Trapalhões ultrapassam, cada um, os 3 milhões de ingressos vendidos.

PRODUÇÃO

Agência de atores e modelos
Pessoa jurídica que presta serviços aos atores e modelos, assessorando sua carreira e intermediando a colocação do seu trabalho no mercado mediante o recebimento de uma comissão.

Agência de Publicidade e Propaganda
É uma empresa que cria e veicula campanhas de mídia impressa e eletrônica (filmes) para um anunciante.

ANCINE
Agência Nacional de Cinema – criada para regular e fomentar a indústria do audiovisual no país, incluindo as obras publicitárias.

Anunciante (ou Cliente)
Empresa, entidade ou órgão público que paga ou patrocina a produção e /ou a veiculação de qualquer material publicitário.

Associação de classe
Pessoa jurídica constituída sem fins lucrativos com o objetivo de representar os interesses de seus associados.

Ator principal e ator coadjuvante
Considera-se ator principal aquele sobre o qual recaem as ações e /ou a narrativa principal do filme e por coadjuvante aquele que pode ou não contracenar com o ator principal, dando suporte à ação central ou secundária do argumento original.
Um filme de publicidade pode conter um ou mais atores principais e coadjuvantes.

Ator-mirim
O ator-mirim é a criança ou adolescente que participa de um filme, seja no papel principal ou no de coadjuvante, com ou sem falas, respeitadas as normas contidas no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Campanha Publicitária
É um conjunto formado por obras produzidas para a mídia impressa e /ou eletrônica.

Contribuição sindical
É uma taxa, obrigatória por lei, nos termos do que prevê os artigos 582 e 583 e seus parágrafos da CLT fixada pelo governo federal, que deve ser calculada pelo inciso II para os trabalhadores autônomos pelo Inciso I para os trabalhadores assalariados da referida lei.

Contribuição assistencial
É uma contribuição não obrigatória votada em assembléia geral da categoria com a finalidade de prover recursos para o seu sindicato.

Contribuição associativa
É uma contribuição que o empregado paga de livre e espontânea vontade quando se filia ao sindicato pagando sua mensalidade ou anuidade para gozar dos benefícios oferecidos por sua entidade.

Elenco de apoio e figurante
Considera-se elenco de apoio aquele formado por atores e /ou figurantes que participam de cenas secundárias do filme ou que integram a cena principal de forma secundária. Em geral o elenco de apoio se caracteriza por não ter falas ou, quando as tem, elas são falas curtas e esporádicas (interjeições, sorrisos etc.).
O figurante em geral não é um ator, mas uma pessoa que se dispõe a participar do filme, sem qualquer atuação de destaque.

Filme de risco
Considera-se filme de risco aquele que é realizado condicionalmente, ou seja, que pode não vir a ser veiculado.

Mídia alternativa
Entende-se por mídia alternativa a veiculação de imagens em movimento em qualquer suporte eletrônico que não seja televisão aberta, televisão por assinatura, cinema ou Internet.

Mídia impressa e mídia eletrônica
Considera-se mídia impressa todas aquelas obras criadas e produzidas sobre um suporte gráfico (fotos, desenhos, logomarca etc.) e veiculadas em campanhas promocionais e de marketing de empresas. Considera-se mídia eletrônica todas as obras audiovisuais (filmes, vídeos etc.) criadas e produzidas para serem veiculadas em suportes eletrônicos (televisão, Internet, telões, telas de cinema etc.).

Produtora de filmes
É uma empresa que produz obras audiovisuais (filmes, vídeos etc.) para serem veiculadas pelas agências de publicidade e propaganda. Todas as produtoras devem ser registradas na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) e na ANCINE.

Produtor de elenco
Profissionais que prestam serviços para as produtoras de filmes de forma fixa (enquanto funcionários destas empresas) ou “free” (como pessoas físicas ou jurídicas que trabalham para várias empresas).

Set de filmagem
Espaço no qual é realizado o filme, seja ele dentro de um estúdio, seja fora, em uma locação, na ruas de uma cidade, na praia, no campo etc.

Sindicato
Entidade que organiza e defende os direitos de uma determinada categoria.


Veículo
Estação de TV, rádio, revista ou jornal, exibidora de outdoor ou site no(s) qual (is) são veiculadas peças publicitárias.


OFICINA DE INTERPRETAÇÃO PARA CINEMA E TV

OFICINA DE INTERPRETAÇÃO PARA CINEMA E TV
Venha testar seus conhecimentos e ampliar seus limites nesta Oficina elaborada para dar aos atores uma ampla experiência durante a preparação e gravação de cenas para Cinema e TV.
Esta Oficina visa atender, tanto aos atores que nunca tiveram contato com câmeras, bem como aqueles que buscam reciclagem e aperfeiçoamento de seus conhecimentos adquiridos em cursos ou trabalhos anteriores.
Com 1 aula por semana de 4 horas de duração, em turmas de, no máximo 20 pessoas e avaliação final de um Produtor de elenco convidado, Constância Laviola vai levar os alunos a uma fascinante experiência por todas as etapas de gravação de uma cena, desde a escolha do texto até a gravação de uma cena em locação externa (aula prática de cinema).
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·        Na Zona Sul, as aulas serão no Humaitá, no auditório do CIEP, em frente ao Teatro Sergio Porto, durante 4 finais de semana, a partir de  6 de novembro, 4 Sábados, 6, 13, 10 e 27, no horário das 14h às 18h. Apenas o Módulo III para maiores de 15 anos;
·        Na Zona Oeste, teremos uma oficina permanente e as aulas serão no Espaço Quality,  na Frequesia, em 2 horários: 6as das 19h às 22h para maiores de 16 anos e sábados das 10h às 13h para crianças de 7 `a 14 anos.
Segue em anexo um release do curso e dos profissionais envolvidos, bem como preços e informações sobre a inscrição.
Para efetivar sua inscrição basta preencher a ficha em anexo, nos enviar e você receberá um boleto para o pagamento da taxa de inscrição, até 1 semana antes do início do curso, ou seja dia 31  de outubro.
Se você curtiu, ajude a divulgar e a cada aluno indicado, que se matricule no curso, você terá 10% de desconto!
Qualquer dúvida, pode entrar em contato pelo tel.: 21 7819 - 3267, falar com
Constância.

Atenciosamente,

Equipe Cine Tv




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(           ) 1º Grau Incompleto
(           ) 1º Grau Completo
(           ) 2º Grau Incompleto
(           ) 2º Grau Completo
(           ) Curso Superior Incompleto
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Modulo escolhido
(           ) módulo II       (          ) módulo III
LOCAL
(        ) Espaço Quality       (          ) CIEP do Humaitá
Experiências anteriores (se houverem)
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ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA

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OBS: A organização do curso avisa que as turmas deverão ter no mínimo 10 e no máximo 20 pessoas por módulo e que será possível participar de um ou mais módulos simultaneamente, com desconto de 50% no valor do segundo módulo escolhido.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

            PRODUÇÃO COFIBRA STUDIO

Criada para atender o mercado áudio visual, a COFIBRA STUDIO é uma agência que já nasceu madura, com profissionais renomados em suas áreas de atuação.
Visando superar as expectativas dos clientes, focando na agilidade e excelência em suas ações e serviços.
Possuímos um casting bem variado com mais de 4000 pessoas em diversas áreas de atuação:
Atores / Sósias / Modelos / Anões / Figurantes / Recepcionistas para eventos.
Nossas áreas de atuação são:
Comerciais publicitários / Vídeos institucionais / Longa - Metragem / Curta-Metragem / Campanhãs /
Vídeo-clips / Novelas / Minisséries / Feiras e Eventos.
Destacando os Comerciais: Gatorade com 2800 pessoas / Vivo com 1500 pessoas /Cannon com 600 pessoas entre outros.
Alexander Rodrigues
Casting Cofibra Studio
alexandercofibra@gmail.com
End. Av. Nelson Cardoso, 1000 sala 203 –Taquara – Jacarepaguá-RJ

Venha fazer parte do nosso Casting !!!

TRABALHOS